sábado, 10 de março de 2012

Tardes Místicas: 1ª aula



Parabéns a todos os presentes em nossa reunião inicial.
Foi uma tarde muito construtiva e proveitosa, pois, aprendemos e ensinamos simultaneamente com nossas vivencias e opiniões.

Esperamos que em nossa próxima reunião, possamos agregar novos participantes e assim, a cada passo, crescermos e construirmos novos caminhos.

Abraços fraternos a todos!!!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Pedido de Desculpa.

Devido as recentes publicações, solicitações e comentários, demos um tempo para reformular nossa grade e agregamos algumas visões sobre a cultura oriental, dando um intervalo no nosso currículo padrão (Ocidental), acrescentando a seguinte temática:
  • O Tao;
  • O Positivo e o Negativo;
  • Os Três Ritmos das Estações do Ano;
  • Os Quatro Elementos Fundamentais;
  • Os Cinco Elementos da Natureza;
  • O Hexagrama;
  • Os Sete Chakras;
  • Os Oito Hexagramas;
  • Os Nove Ritmos do Universo;
  • As Dez Casas;
  • Os Onze Avatares;
  • Os Doze sgnos Orientais.
Desde já agradecemos ás contribuições e a compreensão de todos.
"O conhecimento é inerente á todos ".

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Um Ciclo de Amor e Harmonia

Assistindo "Eu Robô", esses dias atrás, um filme que conta a estória de um robô que foi criado para equilibrar o caos desenvolvido pelas companhias de tecnologias, por causa da automação da vida, “facilitando” as relações humanas e vendo as ultimas noticias sobre o caso do psicopata, esquizofrênico, ou melhor, homem, pois nem os letrados entraram num conceito do que ele era. E vendo que todos estão tentando por a culpa nas doutrinas e religiões, as quais este maníaco, pelo menos isso todos nós entramos num consenso, freqüentou, me indago a fazer algumas perguntas:
Nós nascemos para as coisas, ou as coisas nasceram para nós?
Se a primeira esta correta: onde será depositado o nosso senso de propósito? Do contrario, como culpar o criador pelas obras da criatura?
Chego a pensar que nossa sociedade está criando milhares como ele todos os dias, pois temos como lema “viver o hoje”, mas com sustentabilidade para o amanhã, mas muitas vezes sem analisar que o que deixamos ou fazemos hoje, para vive-lo se contradiz profundamente com a missão que escolhemos. Parece mera dissonância cognitiva, mas na verdade o que estamos vivendo é uma experiência para comprovar a Visão Holística de todas as coisas, que ao invés de facilitar nossa Inteligência espacial, esta criando traumas para nosso campo dos desejos, desenvolvendo monstros como esse rapaz acabou se tachando.
Espero que os “detentores da verdade” estejam preparados com carinho, por si mesmos e afetuosidade, para orientá-los, seguindo a máxima do Mestre: “_ Amai a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a ti mesmo”, evitando assim futuras catástrofes, muitas criadas apenas por se dizer:_ “Eu estava cuidando da minha vida, fazendo a coisa certa!” Será?
Por isso, Pais amem seus filhos, dando-lhes a cada dia, gotas do mais puro amor; Professores dediquem-se a seus alunos, enchendo suas mentes com momentos de cooperação e mútua ação, todos os dia, pois o dia que vocês se forem naturalmente, este mundo estará na mão deles, e que quando isso chegar, que eles, criando um mundo ainda mais harmônico, do qual vocês sonharam e guardado consigo alguns bons exemplos, recebidos por vocês, para desenvolverem a criatividade altruísta de seus filhos, seus netos, conseqüentemente seus discípulos, cumpram a ultima parte de suas missões incluída na máxima: _”...o próximo como a ti mesmo”, fazendo nascer um Ciclo de Amor e Harmonia sobre esta abençoada Terra, uma das moradas de Nosso Pai.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Os fins não justificam os meios!

Saudações a todos e desculpem pela demora em novos posts...

Digamos que a C.E.R.E.S. está num periodo de reflexão e revisão de objetivos e estrutura. Em breve, retomaremos com mais afinco nossos estudos e, tenham certeza que compartilharemos tudo com vocês.

Porém, hoje peço licença pra usar esse nosso espaço pra desabafar um pouco.


Caros amigos, 

Os grandes livros das crenças humanas, quase todos em uma unanimidade, citam que nosso mundo passará por grandes "expurgos", onde muitos serão arrebatados da superficie deste planeta. No entanto, eles falam em “tragédias naturais” (ou por meios de elementos da natureza).
Terremotos, tsunamis, furacões, estiagens, deslizamentos, vulcões; digamos que são os meios que nós humanos, aprendemos a “perdoar”, pois, estas são as respostas da Grande Mãe Natureza à nossas atitudes egoístas ao longo da nossa presença no mundo.
Recentemente, os terremotos do Japão, Chile e Haiti mostraram que o perigo está abaixo de nossos pés. E também mostraram que o Homem é o seu maior predador. Japão e Chile (o primeiro, potência econômica e tecnológica; o segundo, país emergente), mostrou que atitudes coletivas (planos de prevenção, alertas) podem amenizar os danos destas tragédias. E olha, que estes 2 primeiros, ainda tiveram tsunamis como “brindes”.
Infelizmente, os irmãos haitianos, não puderam usufruir desta sorte, pois, como grande parte do “terceiro mundo”, o Haiti foi dirigido por “lideres” que se preocupam passionalmente pelo seu povo (leia-se “seu povo”, aqueles que trarão retorno aos seus “sentimentos altruístas”). Ao ser atingido por um terremoto semelhante aos que atingiram os países acima citados, o Haiti mostrou uma dura realidade: eles próprios não podem se reerguer.
Porém, se pensamos que o caos está “fora de nossos muros verde-amarelos”, estamos enganados.
Nós, filhos da Terra de Santa Cruz, presenciamos tragédias naturais quase particulares.
As enchentes paulistanas, se tornaram tão naturais quanto a época das cheias no pantanal. No Rio, os deslizamentos atinges os primos ricos e os primos pobres (Petrópolis e Morro do Bumba).
E a seca parece que resolveu mudar de lugar. Os “trintões” que cresceram aprendendo que o sertão nordestino era lugar de seca, hoje estranham o extremo sul gaúcho sofrer com a falta de chuvas. Acho que Antonio Conselheiro não estava tão errado assim (... o sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão).

Tudo que citei até agora, é apenas pra ambientar a real indignação deste humilde locutor.

Hoje, em mais uma atitude incompreensível aos olhos humanos, atingiu nosso país.
Um jovem, apenas “mais um”, agiu com uma voracidade, tal qual um tubarão caça golfinhos no oceano. Ou melhor, um “golfinho” incorpora um tubarão branco e, arrebata um cardume de peixes.
Ele mostrou que não basta nos tempos atuais, é só ficar “longe da violência” pra se tornar um ser pacífico.A verdade é uma só: ter bom histórico escolar, não estar no grupo de “drogados” ou “infratores”, garantem a plena felicidade. Ele hoje mostrou que somos como cães vira-latas: podemos receber amor, carinho, afeto, bom lar mas, caso forem acuados, não receberem a devida atenção, pode avançar como a criatura mais selvagem.
Nada nos resta meus caros a fazer por este jovem e pelas crianças que ele tirou deste mundo, que não seja pela FORÇA DA ORAÇÃO. Independente de sua crença, vamos tentar amenizar a dor, a angustia e o sofrimento destes nossos irmãos que partiram dessa forma abrupta.
Acredito muito no Grande Criador. Mas, atos como o de hoje, se forem os “meios” de expurgar os que não precisam estar mais entre nós, então começo a crer que sou como ELE e posso questiona-lo sobre as ferramentas (árduas) utilizadas na “evolução”.

Abraços e desculpem. Estou apenas tentando aliviar o “tsunami” de tristeza que me atingiu com a tragédia de Realengo.

Muita paz e Luz a todos.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Anexo da postagem posterior

Uma história de amor ao longo do Nilo
Nefertiti era filha de Dushratta, rei de Mitâni. Mas, como era normal acontecer nos casamentos entre crianças, Akhenaton e a pequena princesa cresceram ternamente ligados um ao outro e, com o passar dos anos, transformaram a afeição em amor. Então, até onde a História conta, Akhenaton, em contraste com a maioria dos reis da Antigüidade e de sua própria estirpe, parece ter-se contentado, durante toda a vida, com o amor de uma única mulher, dada a ele como Grande Esposa quando ainda era apenas uma criança. Akhenaton e Nefertiti se amavam com fervor. O jovem rei não havia tomado "esposas secundárias", seguindo o costume de seus antepassados, simplesmente porque nessa sua única rainha, "seu coração encontrava a felicidade", tal como ele mesmo declarou em tantas inscrições. A extraordinária importância que ele atribuiu a sua amada, pode bem ser a prova de tudo quanto ele sentiu.  Sendo assim, podemos deduzir que tenha compreendido, melhor do que qualquer outro homem, o valor supremo da ternura e do prazer.


Templo de Philae
O templo foi desmontado e reconstruído na Ilha Agilika, a aprox. 550 m. de seu lugar original, na Ilha de Philae. O templo, que era dedicado a deusa Ísis, está localizado num belo cenário com características idênticas ao do anterior. Suas várias capelas e santuários, incluem o Vestíbulo de Nectanebos I que é usado como entrada da ilha, o Templo do Imperador Adriano, o Templo de Hathor, o Quiosque de Trajano (Cama do Faraó), e dois pilonos (pórtico de antigo templo egípcio com forma de duas pirâmides truncadas) que celebram todas as deidades envolvidas no mito de Ísis e Osíris. Durante a noite pode-se assistir ao maravilhoso espetáculo de luzes e sons, quando as silhuetas dos edifícios são projetadas na rocha enquanto sons musicais saem da água. Philae é inesquecível.
A antigüidade da ilha data da 26.ª Dinastia ao período do Império Romano, cuja influência deixou a sua marca em muitas das construções. O culto da deusa Ísis era muito popular nessa época, por isso a ilha era dedicada a ela, que atrai anualmente milhares de visitantes. As construções de santuários em Philae continuaram por mais oitocentos anos, e era o último remanescente da antiga religião egípcia que chegou até o século VI. Os templos e santuários foram definitivamente fechados por Justiniano em 550 d. C., pondo fim a 4000 anos de adoração de deuses pagãos.
Templo de Luxor
O Templo de Luxor foi construído, na maior parte, por Amenhotep III. O recinto tem à frente uma enorme coluna e um obelisco, além de estátuas de Ramsés II. No seu interior encontram-se vários pátios com colunas, sendo o principal e o mais belo o construído por Amenhotep III. O complexo foi ampliado por Tutankhamon, Horemheb e Ramsés II. Um pouco mais adiante, ao norte, encontra-se o amplo complexo do Templo de Karnak.
Obs.: Espeo que com todo esse conteudo, aprendamos a respeitar locais de culto a memoria de nossos anscestrais, e suas origens deixadas em livros, como é o caso de grimorios.

Kether, a Morada Premium ou O Livro dos Mortos

Livro dos Mortos (cujo nome original, em egípcio antigo, era Livro de Sair Para a Luz[1]) é a designação dada a uma coletânea de feitiços, fórmulas mágicas, orações, hinos e litanias do Antigo Egito, escritos em rolos de papiro e colocados nos túmulos junto das múmias. O objetivo destes textos era ajudar o morto em sua viagem para o outro mundo, afastando eventuais perigos que este poderia encontrar na viagem para o Além.
               Os antigos egípcios denominavam a esta coletânea de textos como Prt m hru , o que pode ser traduzido como "A Manifestação do Dia" ou "A Manifestação da Luz". A atual designação Livro dos Mortos é disputada entre duas origens. A primeira refere-se ao título dado aos textos pelo egiptólogo alemão Karl Richard Lepsius quando os publicou, em 1842 - Das Todtenbuch der Ägypter (Todtenbuch, Livro dos Mortos). Afirma-se igualmente que o título possa ser oriundo do nome que os profanadores dos túmulos davam aos papiros que encontravam junto às múmias - em árabe, Kitab al-Mayitun (Livro do Defunto).

Papiro de Hunefer, Novo Império,
19ª dinastia.


1) O defunto (à esquerda), vestido com uma longa túnica pregueada, é conduzido pelo deus Anúbis para junto da balança do julgamento.

2) O coração do defunto (seta branca), simbolizando seu pensamento e sua vida, é colocado em um dos pratos da balança enquanto no outro prato (seta vermelha) é colocado uma pluma, simbolizando o princípio do equilíbrio e da norma. Anúbis está de joelhos observando a pesagem enquanto o "grande devorador", um animal representado por um leão com cabeça de crocodilo e anca de hipopótamo, está apenas aguardando a pesagem. Se o coração do morto for mais pesado que a pluma, quer dizer que sua vida não foi justa, e o "grande devorador" estraçalha o coração, destruindo a memória do defunto para sempre.

3) O deus Thoth também observa a pesagem e aguarda para registrar o resultado do julgamento.

4) Com o resultado justo, o deus Hórus leva o defunto até a presença de Osíris, retratado no papiro como uma múmia usando a coroa ritual (atef), segurando o cetro (heka) e o chicote (flagellum). Atrás de Osíris estão as deusas Ísis e Néftis. [1]
É patente também neste Livro a crença dos egípcios na imortalidade da alma e na fé em uma vida futura no mundo espiritual, bem como na reencarnação, que propicia ao Homem renascer na Terra para a aquisição de novos valores e para a obtenção de renovadas experiências. Embora apresente noções espirituais bem avançadas para a época, esta civilização antiga se encontra em estágios evolutivos limitados, portanto suas concepções preservam um caráter ainda mitológico, do qual o próprio Livro dos Mortos não escapa. A travessia de portas e de passagens nele narradas representa os obstáculos que devem ser vencidos, e denota a propriedade simbólica de sua linguagem. Pode-se afirmar, portanto, que nele já está presente um conjunto de leis de ordem moral, no qual estão prescritas atitudes que se devem assumir durante a vida e após a morte, se realmente se deseja atingir um dia a santificação do espírito.
Referências:
   Ramsés Vol.1 - O Filho da Luz (pg. 278), Christian Jacq, Editora Bertrand Brasil, 17ª edição
  Challaye, Félicien – Pequena História das Grandes Religiões – Editora Ibrasa – São Paulo
   Curti, Rino – Espiritismo e Evolução – Volume 2.
O Necronomicon
O Necronomicon (Livro de Nomes Mortos) também conhecido por Al Azif (Uivo dos Demônios Noturnos) foi escrito por Abdul Alhazred, em torno de 730 d.C, em Damasco. Ao contrário do que se pensa, não se trata somente de um compilado de rituais e encantos, e sim de uma narrativa dividida em sete volumes, numa linguagem obscura e abstrata. Alguns trechos isolados descrevem rituais e fórmulas mágicas, de forma que o leitor tenha uma idéia mais clara dos métodos de evocações utilizados. Além de abordar também as civilizações antediluvianas e mitologia antiga, tendo sua provável base no Gênese, no Apocalipse de São João e no apócrifo Livro de Enoch. Reúne um alfabeto de 21 letras, dezenove chaves (invocações) em linguagem enochiana, mais de 100 quadros mágicos compostos de até 240 caracteres, além de grande conhecimento oculto.
Por Spectrum

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A idéia da Criação, do bem e do mal e do monoteísmo

Origem do bem e do mal
Tomando por base o Egipto, a terra surgiu do Nilo, mas mesmo nesse contexto havia no Egipto Antigo vários mitos sobre a criação, contam-se pelo menos 10 divindades criadoras. Um exemplo é o mito de Atum: _”Antes de todas as coisas não havia senão trevas e “água primordial”, o Nun (oceano à semelhança do Nilo que continha todos os germes da vida). Surgiu o senhor todo-poderoso Atum, que se criou a si próprio a partir do Num, por ter pronunciado o seu próprio nome, depois teve 2 gémeos, um filho Chu (que representava o ar seco) e uma filha Tefnut (ar húmido). Estes separaram o céu das águas e geraram Geb – a terra seca e Nut – o céu.
Dento desse serie mitológica destacava-se Osíris (Ausar em egípcio) era um deus da mitologia egípcia, associado à vegetação e a vida no Além. Exemplo de bondade. Oriundo de Busíris, no Baixo Egipto, Osíris foi um dos deuses mais populares do Antigo Egipto, cujo culto remontava às épocas remotas da história egípcia e que continuou até à era Greco-Romana, quando o Egito perdeu a sua independência política.
             Marido de Ísis e pai de Hórus[1], era ele quem julgava os mortos na "Sala das Duas Verdades", onde se procedia à pesagem do coração ou psicostasia. Osíris, é sem dúvida o deus mais conhecido do Antigo Egipto, devido ao grande número de templos que lhe foram dedicados por todo o país; porém, os seus começos foram os de qualquer divindade local,e é também um deus que julgava a alma dos egípcios se eles iam para o paraíso (lugar onde só há fartura).Para os seus primeiros adoradores, Osíris era apenas a encarnação das forças da terra e das plantas. À medida que o seu culto se foi difundindo por todo o espaço do Egipto, Osíris enriqueceu-se com os atributos das divindades que suplantava, até que, por fim substituiu a religião solar.
Por outro lado a mitologia engendrou uma lenda em torno de Osíris, que foi recolhida fielmente por alguns escritores gregos, como Plutarco. A dupla imagem que de ambas as fontes chegou até nós deste deus, cuja cabeça aparece coberta com a mitra branca, é a de um ser bondoso que sofre uma morte cruel e que por ela assegura a vida e a felicidade eterna a todos os seus protegidos, bem como a de uma divindade que encarna a terra egipcia e a sua vegetação, destruída pelo sol e a seca, mas sempre ressurgida pelas águas do Nilo.
E como exemplo de maldade tínhamos Seth (ou Set) é o deus egípcio da violência e da desordem, da traição, do ciúme, da inveja, do deserto, da guerra, dos animais e serpentes. Seth era encarnação do espírito do mal e irmão de Osíris, o deus que trouxe a civilização para o Egito.
Seth era também o deus da tempestade no Alto Egito. Era marido e irmão de Néftis. É descrito que Seth teria rasgado o ventre de sua mãe Nut com as próprias garras para nascer. Ele originalmente auxiliava em sua eterna luta contra a serpente Apep na barca lunar, e nesse sentido Seth era originalmente visto como um deus bom.
Já na Grécia, a união do Céu e da Terra era para os Gregos, o início da criação tendo o Caos, como marco primordial, e este gerou Érebo (a parte mais profunda dos infernos) e Nyx (a noite). Estes fizeram nascer Éter (o ar) e Hémera ( o dia). Depois Gaia (terra) tornou-se a base em que todas as vidas têm a sua origem. Úrano (céu) casou-se com Gaia (terra). Todas as criaturas provêm desta união do céu e da terra (titãs, deuses, homens).
Onde chegamos à Criação Bíblica, dividida em sete dias, descritos a seguir: _1º Dia – “Deus criou o Céu e a Terra” ;  2º Dia – “Deus fez o firmamento e separou umas águas das outras e chamou firmamento de Céu”; 3º Dia – Houve a Terra e os Mares ;4º Dia – Deus separou os dias e as noites ;5º Dia – Surgem peixes e aves ; 6º Dia – Surgem outros animais. Deus cria o Homem  e finalmente o 7º Dia – onde, “Deus descansou”. Explicações cientificas da época, muito bem compiladas por Moises, descritos de forma mítica, pois como digo: _A ciência de hoje é a crença de amanhã, levando o homem, ao fantástico mundo dos mitos, onde a mais difícil teoria é explicada em meras historias recheadas de símbolos comuns a toda uma geração vivente e seus futuros descendentes, caso saibam interpretar de forma empática toda a sabedoria de uma geração, exemplo de Moises.   
Caim e Abel
Em determinada ocasião, Caim e o seu irmão mais novo Abel apresentaram ofertas a Deus. Caim apresentou frutas do solo e Abel ofereceu primícias do seu rebanho. (Gênesis 4:3, 4). A oferta de Abel teria agradado a Deus, enquanto que a de Caim não. Tudo indica que o sacrifício de Abel foi oferecido com fé, em face da declaração bíblica de que "Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício superior ao de Caim. Pela fé ele foi reconhecido como justo, quando Deus aprovou as suas ofertas." (Hebreus 11:4), um sacrifício total.
 Possuído por ciúmes, Caim armou uma emboscada para seu irmão. Sugeriu a Abel que ambos fossem ao campo e, lá chegando, Caim matou seu irmão; este teria sido o primeiro homicídio da história da humanidade.
 Respondendo ainda com arrogância ao ser interpelado por Deus, o Criador sentenciou-o ao banimento do solo, além de ser condenado à condição de errante pelo mundo, que parte em busca de um futuro indefinido em um deserto de homens.
Caim lamentou a severidade da sua punição e mostrou ansiedade quanto à possibilidade de o assassinato de Abel ser vingado nele, mas, ainda assim, não expressou nenhum arrependimento. O Criador "estabeleceu um sinal para Caim", o signo protetor que designa a criatura de Deus, a marca do filho de Adão, para impedir que fosse morto, mas o registro não diz que esse sinal ou marca fosse colocado de algum modo no próprio Caim.”
Os descendentes de Caim
Após ter matado Abel, Caim teria partido para a "terra da Fuga (Nod ou Node), ao leste do Éden", levando consigo a sua esposa, uma anónima filha de Adão e Eva. Após o nascimento de seu filho, Henoc (Enoque), Caim empenhou-se em construir uma cidade, dando-lhe o nome do seu filho. Os descendentes de Caim são alistados em parte, e incluem homens que se distinguiram pela pecuária nómada, por tocarem instrumentos musicais, por forjarem ferramentas de metal, bem como alguns conhecidos por praticarem a poligamia e a violência. (Gênesis 4:17-24) Segundo a Bíblia, a descendência de Caim terminou com o Dilúvio dos dias de Noé.
O texto bíblico de Gênesis deixa implícito que Caim poderia ter sido assassinado por seu descendente Lameque, quando fala sobre o castigo que este enfrentaria:E disse Lameque a suas mulheres: Ada e Zilá, ouvi a minha voz; vós, mulheres de Lameque, escutai o mei duto: porque eu matei um varão, por me ferir, e um jovem, por me pisar. Porque sete vezes Caim será vingado; mas Lameque, setenta vezes sete”. (Gênesis 4:23-24). 
Lilith: Na Bíblia
No folclore popular hebreu medieval, ela é tida como a primeira esposa de Adão, que o abandonou, partindo do Jardim do Éden por causa de uma disputa sobre igualdade dos sexos, chegando depois a ser descrita como um demônio. De acordo com certas interpretações da criação humana em Gênesis, no Antigo Testamento, reconhecendo que havia sido criada por Deus com a mesma matéria prima, Lilith rebelou-se, recusando-se a ficar sempre em baixo durante as suas relações sexuais. Na modernidade, isso levou a popularização da noção de que Lilith foi a primeira mulher a rebelar-se contra o sistema patriarcal. Assim dizia Lilith: ‘‘Por que devo deitar-me embaixo de ti? Por que devo abrir-me sob teu corpo?
 Por que ser dominada por ti? Contudo, eu também fui feita de pó e por isso sou tua igual.’’ Quando reclamou de sua condição a Deus, ele retrucou que essa era a ordem natural, o domínio do homem sobre a mulher, dessa forma abandonou o Éden. Três anjos foram enviados em seu encalço, porém ela se recusou a voltar. Juntou-se aos anjos caídos onde se casou com Samael que tentou Eva ao passo que Lilith Tentou a Adão os fazendo cometer adultério. Desde então o homem foi expulso do paraíso e Lilith tentaria destruir a humanidade, filhos do adultério de Adão com Eva, pois mesmo abandonando seu marido ela não aceitava sua segunda mulher. Ela então perseguiria os homens, principalmente os adúlteros, crianças e recém casados para se vingar. Após os hebreus terem deixado a Babilônia Lilith perdeu aos poucos sua representatividade e foi eliminada do velho testamento. Eva é criada no sexto dia, e depois da solidão de Adão ela é criada novamente, sendo a primeira criação referente na verdade a Lilith no Gênesis.
Representação Sexual
Há certas particularidades interessantes nos ataques de Lilith, como o aperto esmagador sobre o peito, uma vingança por ter sido obrigada a ficar por baixo de Adão, e sua habilidade de cortar o pênis com a vagina segundo os relatos católicos medievais. Ao mesmo tempo que ela representa a liberdade sexual feminina, também representa a castração masculina. Pensa-se que o Relevo Burney (ver alusões à coruja na reprodução do Relêvo de Burney, nesta página), um relevo sumério, represente Lilith; muitos acreditam também que há uma relação entre Lilith e Inanna, deusa suméria da guerra e do prazer sexual. Algumas vezes Lilith é associada com a deusa grega Hécate, "A mulher escarlate", um demônio que guarda as portas do inferno montada em um enorme cão de três cabeças, Cérbero.
Hécate, assim como Lilith, representa na cultura grega a vida noturna e a rebeldia da mulher sobre o homem. Nos dois últimos séculos a imagem de Lilith começou a passar por uma notável transformação em certos círculos intelectuais seculares europeus, por exemplo, na literatura e nas artes, quando os românticos passaram a se ater mais a imagem sensual e sedutora de Lilith (ver a reprodução do quadro Lilith de John Collier, pintada em 1892), e aos seus atributos considerados impossíveis de serem obtidos, em um contraste radical à sua tradicional imagem demoníaca, noturna, devoradora de crianças, causadora pragas, depravação, homossexualidade e vampirismo (ver texto gnóstico na seção de links externos). Podendo ser citados também os nomes de Johann Wolfgang von Goethe, John Keats, Robert Browning, Dante Gabriel Rossetti, John Collier, etc…Lilith também é considerda um dos Arquidemônios símbolo da vaidade.
Assim como o conjunto de Sephirah’s é chamdo de Sephitoth, e estas tem seu oposto complementar a Qlipha’s, temos as dez QLIPHOTH. São elas:
01.Kether: Ferah
Demônio qlipothicos: THAUMIEL
Forma Exterior: CATHARIEL
Arquidemônio: SATAN OU MOLOCH
Significado: Gêmeos de Deus, as duas forças em luta
Descrição: Um bicéfalo com duas cabeças gigantes
Poder:Divisão

02. Hokhmah: Rileh
Demônio Qlipóthico: GHOGIEL (AGHAGIEL)
Forma Exterior: GHOGIEL
Arquidemônio: BEELZEBUB OU ADAM BELIAL
Significado: Estorvos
Descrição: Gigantes negros entrelaçados com serpentes
Poder:Limitação
03. Bimah: Rahja
Demônio Qlipóthico: SATARIEL
Forma Exterior:SHEIRIEL
Arquidemônio: LUCIFUGI
Significado: O Oculto
Descrição: Gigantesca cabeça vendada, com chifres e olhos medonhos
Poder: Interferência

04. Chessed: Kiader
Demônio Qlipóthico: AGSHEKLOH (Gha’ashekah)
Forma Exterior: AZARIEL
Arquidemônio: ASTAROTH
Significado: O Destruidor
Descrição: Gigantes Pretos
Poder: Agitação
05. Geburah: Rauch
Demônio Qlipóthico: GOLOHAB (Golachab)
Forma Exterior: USIEL
Arquidemônio: ASMODEUS
Significado: Os incendiáros
Descrição: Formas com enormes cabeças negras, algumas vezes parecidas com vulcões em erupção.
Poder: Agressão, Violência

06. Thiphereth: Qadesh
Demônio Qlipóthico: TAGIRION (Thagiriron)
Forma Exterior: ZAMIEL
Arquidemônio: BELPHEGOR
Significado: O Lití¬gio
Descrição: Disputa
Poder: Discussão
07. Netzach: Fhidor
Demônio Qlipóthico: HARAB SERAPEL (A’arab Zaraq )
Forma Exterior: THEUMIEL
Arquidemônio: BAAL OU TUBAL CAIN
Significado: O Corvo da Destruição
Descrição: Desejo,
Poder: Gula Dispersão

08. Hod: Jauch
Demônio Qlipóthico: SAMAEL
Forma Exterior: THEUNIEL
Arquidemônio: ADRAMELECH
Significado: Veneno de Deus
Descrição: Amarelo sem vida
Poder: Decepção, Heresia

09. Yesod: Verjash
Demônio Qlipóthico: GAMALIEL
Forma Exterior: OGIEL
Arquidemônio: LILITH
Significado: O Obsceno, O Obscuro
Descrição: Homem-Touro
Poder:Obscenidade
10. Malkuth: Karih
Demônio Qlipóthico: NEHEMOTH OU LILITH
Arquidemônio: NAHEMA
Significado: Rainha da Noite
Descrição:Mulher que muda a sua aparência de bela à bestial
Zoroastrismo
O zoroastrismo, também chamado de masdeísmo, mitraísmo ou parsismo, é uma religião monoteísta fundada na antiga Pérsia pelo profeta Zaratustra, a quem os gregos chamavam de Zoroastro. É considerada como a primeira manifestação de um monoteísmo ético.De acordo com os historiadores da religião, algumas das suas concepções religiosas, como a crença no paraíso, na ressurreição, no juízo final e na vinda de um messias, viriam a influenciar o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. Tem seus fundamentos fixados no Avesta e admite a existência de duas divindades (dualismo), representando o Bem (Aúra-Masda) e o Mal (Arimã), de cuja luta venceria o Bem.
História: A religião pré-zoroastriana
A religião do Irã antes do surgimento do zoroastrismo apresentava semelhanças com a da Índia Védica, dado que as populações que habitavam estes espaços descendiam de um mesmo povo, os arianos (ou indo-iranianos). Era uma religião politeísta, na qual o sacrifício dos animais e o consumo de uma bebida chamada haoma (em sânscrito: soma) desempenhavam nela um importante papel. Os seres divinos enquadravam-se em duas classes, ambas de características positivas: os ahuras (em sânscrito: asuras; "senhores") e os daivas (em sânscrito: deivas; "deuses").
Zoroastro
Zoroastro viveu na Ásia Central, num território que compreendia o que é hoje a parte oriental do Irã e a região ocidental do Afeganistão. Não existe um consenso em torno do período em que viveu; os acadêmicos tem situado a sua vida entre 1750 e 1000 a.C.. Sobre a sua vida existem poucos dados precisos, sendo as lacunas preenchidas por lendas. De acordo com os relatos tradicionais zoroastrianos, Zoroastro viveu no século VI a.C., pertencendo ao clã Spitama, sendo filho de Pourushaspa e de Dugdhova. Era o sacerdote do culto dedicado a um determinado ahura. Foi casado duas vezes e teve vários filhos. Faleceu aos setenta e sete anos assassinado por um sacerdote. Aos trinta anos, enquanto participava num ritual de purificação num rio, Zaratustra viu um ser de luz que se apresentou como sendo Vohu Manah ("Bom Pensamento") e que o conduziu até à presença de Ahura Mazda (Deus) e de outros cinco seres luminosos, os Amesha Spentas, sendo este o primeiro de uma série de encontros com Ahura Mazda, que lhe revelou a sua mensagem.