quinta-feira, 7 de abril de 2011

Os fins não justificam os meios!

Saudações a todos e desculpem pela demora em novos posts...

Digamos que a C.E.R.E.S. está num periodo de reflexão e revisão de objetivos e estrutura. Em breve, retomaremos com mais afinco nossos estudos e, tenham certeza que compartilharemos tudo com vocês.

Porém, hoje peço licença pra usar esse nosso espaço pra desabafar um pouco.


Caros amigos, 

Os grandes livros das crenças humanas, quase todos em uma unanimidade, citam que nosso mundo passará por grandes "expurgos", onde muitos serão arrebatados da superficie deste planeta. No entanto, eles falam em “tragédias naturais” (ou por meios de elementos da natureza).
Terremotos, tsunamis, furacões, estiagens, deslizamentos, vulcões; digamos que são os meios que nós humanos, aprendemos a “perdoar”, pois, estas são as respostas da Grande Mãe Natureza à nossas atitudes egoístas ao longo da nossa presença no mundo.
Recentemente, os terremotos do Japão, Chile e Haiti mostraram que o perigo está abaixo de nossos pés. E também mostraram que o Homem é o seu maior predador. Japão e Chile (o primeiro, potência econômica e tecnológica; o segundo, país emergente), mostrou que atitudes coletivas (planos de prevenção, alertas) podem amenizar os danos destas tragédias. E olha, que estes 2 primeiros, ainda tiveram tsunamis como “brindes”.
Infelizmente, os irmãos haitianos, não puderam usufruir desta sorte, pois, como grande parte do “terceiro mundo”, o Haiti foi dirigido por “lideres” que se preocupam passionalmente pelo seu povo (leia-se “seu povo”, aqueles que trarão retorno aos seus “sentimentos altruístas”). Ao ser atingido por um terremoto semelhante aos que atingiram os países acima citados, o Haiti mostrou uma dura realidade: eles próprios não podem se reerguer.
Porém, se pensamos que o caos está “fora de nossos muros verde-amarelos”, estamos enganados.
Nós, filhos da Terra de Santa Cruz, presenciamos tragédias naturais quase particulares.
As enchentes paulistanas, se tornaram tão naturais quanto a época das cheias no pantanal. No Rio, os deslizamentos atinges os primos ricos e os primos pobres (Petrópolis e Morro do Bumba).
E a seca parece que resolveu mudar de lugar. Os “trintões” que cresceram aprendendo que o sertão nordestino era lugar de seca, hoje estranham o extremo sul gaúcho sofrer com a falta de chuvas. Acho que Antonio Conselheiro não estava tão errado assim (... o sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão).

Tudo que citei até agora, é apenas pra ambientar a real indignação deste humilde locutor.

Hoje, em mais uma atitude incompreensível aos olhos humanos, atingiu nosso país.
Um jovem, apenas “mais um”, agiu com uma voracidade, tal qual um tubarão caça golfinhos no oceano. Ou melhor, um “golfinho” incorpora um tubarão branco e, arrebata um cardume de peixes.
Ele mostrou que não basta nos tempos atuais, é só ficar “longe da violência” pra se tornar um ser pacífico.A verdade é uma só: ter bom histórico escolar, não estar no grupo de “drogados” ou “infratores”, garantem a plena felicidade. Ele hoje mostrou que somos como cães vira-latas: podemos receber amor, carinho, afeto, bom lar mas, caso forem acuados, não receberem a devida atenção, pode avançar como a criatura mais selvagem.
Nada nos resta meus caros a fazer por este jovem e pelas crianças que ele tirou deste mundo, que não seja pela FORÇA DA ORAÇÃO. Independente de sua crença, vamos tentar amenizar a dor, a angustia e o sofrimento destes nossos irmãos que partiram dessa forma abrupta.
Acredito muito no Grande Criador. Mas, atos como o de hoje, se forem os “meios” de expurgar os que não precisam estar mais entre nós, então começo a crer que sou como ELE e posso questiona-lo sobre as ferramentas (árduas) utilizadas na “evolução”.

Abraços e desculpem. Estou apenas tentando aliviar o “tsunami” de tristeza que me atingiu com a tragédia de Realengo.

Muita paz e Luz a todos.

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